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BELO MONTE

Belo Monte é um município brasileiro do estado de Alagoas. 

 

História

Á partir de 1560, os exploradores iniciaram a subida pelo rio São Francisco em busca de novas descobertas. Atingindo o Ipanema, encontraram nele uma estrada aberta para suas penetrações ao interior, que chegaram até Pesqueira, no estado de Pernambuco. Foi exatamente no ponto de encontro entre os dois rios, que se estabeleceu um núcleo populacional onde missionários, colonizadores e comerciantes dos centros maiores faziam seus negócios. O local ficou sendo conhecido como Barra do Ipanema, ainda hoje existente.

 

Foi exatamente de Barra do Ipanema que partiu um cidadão, cujo nome é desconhecido, com destino à região hoje ocupada pelo município de Belo Monte. Fundou ali uma fazenda de gado bovino. O curral da propriedade situava-se onde é hoje a Praça Epaminondas Machado. Ainda se vêem, escavados na rocha, os buracos da Casa Grande.

 

O nome primitivo foi Lagoa Funda, pelo fato de existir próximo uma lagoa de grande profundidade. Segundo a tradição, o surgimento da colonização de Belo Monte foi por volta de 1822.

 

Em 1866, foi elevada à condição de vila, com o nome de Belo Monte.

 

Acidentes geográficos

Destacam-se como principal o rio São Francisco, que é um rio navegável mas, devido ao aterramento do seu leito, possibilita apenas que pequenas embracações naveguem. Faz divisa com o estado de Sergipe, no município de Porto da Folha. Nele se situam as ilhas fluviais dos Prazeres e Terra-Firme.

O rio Ipanema banha o município numa extensão de aproximadamente 12 km, e não é um rio navegável.

Riachos: do Papagaio, Luango, Algodão Pilões, Boqueirão, Canudos, Pé-Leve e Volta Grande e os riachos temporários Olho d'Água, Porcos e Cardosos.

A serra mais importante do município é a das Serra das Porteiras, com 494 metros de altura. Embora de altitude um pouco inferior, mas temos ainda a Serra do Salgado.

 

Flora

A vegetação predominante é a do tipo das caatingas, com árvores de médio porte, entremeadas de cactáceas (mandacarus, xiquexiques, facheiros, macambiras e gravatás). Lamenta-se, porém, a impiedade das vegetações, sem nenhum princípio racional de aproveitamento ou reflorestamento, causando até mesmo o desaparecimento de algumas espécies.

 

Fauna

Como em todo o município a vegetação predominante é a caatinga, fica difícil oferecer habitat favorável aos animais. Lamenta-se, entretanto, que o homem, através da caça, propicie a eliminação de muitas das espécies animais.

 

Hidrografia

O rio de maior importância para o município é o rio São Francisco, devido a captação de águas para o consumo humano, e a pesca que gera renda para o municipio. Seguem os rios Jacaré (ou Salgado), o Ipanema e o Traipu.

 

Cultura

O nome de Belo Monte originou-se da beleza topográfica da sua área, que, segundo a tradição corrente, fôra D. Pedro II, que na sua passagem por aqui, assim a batizou; de fato, quando ele criou Vila Lagoa Funda, já no decreto da criação mudara o nome para Belo Monte. Ainda restam três casas que foram senzalas: uma na Praça Epaminondas Machado, nº. 69, pertencente a João Soares Lima e já reformada em parte; a outra situada atrás das casas, na descida para o porto de Baixo, ainda primitiva e estragada, atualmente pertencente a Bonifácio Campos e há ainda uma casa que foi senzala no povoado Jacobina.

No município, há onze templos católicos: dois em Belo Monte, a Matriz Nossa Senhora de Bom Conselho, a capela de Santa Terezinha do Menino Jesus; uma capela em Restinga; duas na Barra do Ipanema (uma no povoado e outra na ilha em frente), uma no Riacho da Jacobina, duas em Olho D'Água Novo, uma em Maria Preta, uma em Poço do Marco e uma em Jacobina. Há também cinco templos evangélicos: dois da Igreja Pentecostal do Brasil, uma em Belo Monte e uma na Restinga, e três igrejas da Assembleia de Deus, uma em Belo Monte, uma na Restinga e uma no riacho da Jacobina.

Sabe-se, pela população mais velha, que Belo Monte nunca recebeu visitas (ao menos de público) de Lampião ou dos cangaceiros, ou sofreu jamais vexames da parte deles).

Suas principais festas sao a de Bom Jesus dos Navegantes ocorre no município no período de 29 de dezembro a 1 de janeiro, e da Padroeira (Nossa Senhora do Bom Conselho), que é comemorada todos os anos dia 2 de fevereiro.

 

Turismo

A prainha do rio São Francisco é um ponto atrativo da região, onde hoje está instalado o miniterminal turístico, mas o município chama atenção pelo carnaval animado e pelas vaquejadas realizadas regularmente.

 

 

 

Dados Demográficos

População estimada 2013: 6.751 (IBGE)

População 2010: 7.030 (IBGE)

Área da unidade territorial (km²): 334,146 (IBGE)

Densidade demográfica (hab/km²): 21,04 (IBGE)

 

Características Geográficas

Localização no Brasil: 09° 49' 40" S 37° 16' 48" O
Mesorregião: Sertão Alagoano
Microrregião: Batalha
Municípios limítrofes: Batalha, Jacaré dos Homens, Traipu, Pão de Açúcar.

Distância até a capital: 201 km

Altitude: 30 m

Clima: semi-árido

Bioma: Caatinga (IBGE)

 

 

Gentílico: belo-montense 

Emancipação: 24 de agosto de 1962

 

 

Indicadores (PNUD/2010)

IDHM: 0,517 (BAIXO)

Longevidade, Mortalidade e Fecundidade (2010)

  • Esperança de vida ao nascer (em anos): 68,5

  • Mortalidade até 1 ano de idade (por mil nascidos vivos): 34,5

  • Mortalidade até 5 anos de idade (por mil nascidos vivos): 37,6

  • Taxa de fecundidade total (filhos por mulher): 2,7

 

Renda, Pobreza e Desigualdade (2010)

  • Renda per capita (em R$): 187,77

  • % de extremamente pobres: 43,52

  • % de pobres: 60,98

Links para perfil completo do município:

Site do município: www.belomonte.al.gov.br (fora do ar)

 

FONTES: nov/2013

  • Wikipédia

  • IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

  • PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

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